Thursday, April 07, 2005

Sopro

Castigo pela mentira contada, medo de sentir medo...
Ecos em uma sala vazia com cortinas velhas e moveis cobertos.
Poeira, muita poeira...falta de ar, solidão acompanhada...
Um sopro...

Em uma rua vazia escura me escondo em bares...
Copos cheios duram pouco...de um cigarro faço relogio.
Voz suave me chama mas não vou,não posso ve-la...
Um sopro...

Minhas mãos, em minhas mãos está minha vida...
No meu peito meu motivo, minha lembrança.
O seu toque, minha pele arrepiada pede uma boca...
Um sopro...

Em cada passo errado caio na sargeta por você...
Estenda um braço joguem uma corda, escute a cançao.
Peço promessas, peço ser objeto cuidado...minha redoma.
Minha vida...um sopro.